A acupuntura consiste na estimulação de pontos anatômicos relacionados a diversos órgãos e sistemas do organismo, resultando em benefícios que incluem praticamente todas as disfunções físicas e psicológicas, trazendo alívio para muitas doenças e condições.
Já comentamos que a Léah foi entrega voluntária e precisa de atenção devido a separação que sofreu de sua tutora, não é mesmo? Então, essa separação pode resultar em estresse e ansiedade e, para diminuir os efeitos, realizamos o procedimento.
Assim como a acupuntura consegue reequilibrar o funcionamento dos hormônios envolvidos no metabolismo, esse tratamento também exerce efeito positivo sobre os hormônios relacionados ao bem-estar.
Embora o mecanismo de ação da acupuntura não esteja totalmente elucidado, vários estudos demonstram que a estimulação de pontos específicos ajuda a regular a produção e a liberação de serotonina e endorfina, que são responsáveis pela felicidade e pelo relaxamento.
Da mesma forma, é possível estimular pontos ligados à produção dos hormônios do estresse, como o cortisol, diminuindo a sua ação no nosso organismo. Com isso, ocorre uma redução dos níveis de ansiedade e também dos riscos de doenças cardíacas, depressão e obesidade causada por estresse
Arara-canindé Léa em tratamento de acupuntura
Bruna – Bióloga do Programa Centrofauna, Dr. Diniz Médico Veterinário Especialista em Acupuntura e Estagiários do centrofauna Isabella graduanda de Veterinária, Fabiano graduando de Ecologia e Yara graduanda da Zootecnia.
Quando atuamos na reabilitação de fauna silvestre há termos que necessitam de atenção: você sabia que há diferenças entre a soltura, o revigoramento e a reintrodução do animal na natureza???
A soltura é toda atividade referente a devolução do animal cativo à vida livre. Já o revigoramento está relacionado com a soltura dos animais no seu ambiente de origem, quando há uma população já existente nesse local.
Geralmente, esse método é utilizado pelas Áreas de Soltura e Monitoramento de Fauna (ASMF), porque além de inserir o animal de volta à natureza, contribui para o aumento da população e variabilidade genética. Mas e se a espécie dessa área for extinta???
Se a espécie ou subespécie, registrada nessa área previamente através de estudos não ocorrer mais no local, então o método a ser aplicado é a reintrodução. Para isso, maiores estudos são necessários, como o estudo prévio em cativeiro, de acordo com alguns estágios:
Desse modo, a soltura de espécies em áreas onde desapareceram é chamada de reintrodução, enquanto a soltura de animais junto a uma população pré-existente é denominada revigoramento.
Ainda, é importante lembrar que a introdução de animais fora das suas distribuições geográficas originais resulta em impactos ambientais, dada a transmissão de doenças ou mesmo a extinção de outras espécies por meio da competição e/ou da predação. Portanto essa prática só deve ser realizada por profissionais e técnicos da área!!!
Revigoramento- Canário da Terra(Sicalis flaveola) , após reabilitação e soltura (em vida livre)
Revigoramento – Encontro (Icterus pyrrhopterus) após reabilitação e soltura (em vida livre)
Qual é o impacto que a destinação do seu lixo gera no meio ambiente??? Na verdade, o termo lixo não é adequado, podemos usar resíduos para quando o material pode ser reaproveitado, caso de compostos orgânicos e materiais recicláveis, e rejeitos, quando não.
O Brasil gera 220 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, assim, seria possível encher um estádio de futebol a cada 2 dias!!! Infelizmente, muitas vezes, esses são descartados de modo inadequado, poluindo o solo, rios e ar.
No Programa Centrofauna, com a alimentação de nossos animais geramos resíduos como restos de frutas e legumes que não são aproveitados pelas aves. E, com a preocupação de sua destinação, atuamos em parceria com o Ciclo Limpo: empresa responsável pela transformação dos resíduos orgânicos em adubo através da compostagem.
Só no ano de 2020 geramos 5.282,7 kg, mas desde o início dessa parceria produzimos, ao todo, 8.545,9 kg de resíduos. Desse modo, desde 2019, 2.221,9 kg foram transformados em compostos orgânicos e, assim, evitamos a emissão de 6.580,3 kg de gases de efeito estufa!!!
Esse é um modo de preservar o meio ambiente, afinal, tendo em vista o planeta, não existe jogar lixo fora, porque não existe fora e esse resíduo permanece no nosso planeta, portanto, repense quando descartar qualquer material.
Mais aves voltaram para a natureza: fizemos a soltura gradual de passeriformes frugívoros.
Mesmo não apresentando comportamento anormal, como estereotipia, mansidão ou limite de fuga alterado, o processo de reabilitação foi demorado, uma vez que os animais chegaram com empenamento danificado. Essa reabilitação está relacionada com a recuperação física, visto que o empenamento auxilia no voo, assim como a musculatura.
Durante esse processo os passeriformes tiveram acesso à alimentação adequada e especialmente formulada para as espécies, além do complemento alimentar, e espaço para a prática do voo.
Após cerca de 4 meses e a partir de alguns testes constatou-se que os animais estavam recuperados e aptos para a volta à natureza:
E desse modo, a reabilitação foi concluída e os animais retornaram para a natureza. Ainda, é importante ressaltar que esse processo sempre deve ser feito por profissionais e técnicos da área!!!
Sabiá-Laranjeira (Turdus rufiventris)
Bem-te-Vi (Pitangus sulphuratus)
Em relação às estratégias de conservação, muito se fala sobre manejo in situ e manejo ex situ da fauna silvestre. Mas qual a definição desses termos??
Por exemplo, pense na atividade do Programa Centrofauna: nós atuamos como Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) e Área de Soltura e Monitoramento de Fauna (ASMF).
Quando trabalhamos na triagem de animais necessitamos de recintos para manter os animais e, desse modo, temos contato direto com eles, atuando no manejo ex situ, isto é, em cativeiro. Já ao estudar os animais em seu habitat natural, sem necessariamente uma intervenção direta, a partir do monitoramento da fauna local, praticamos o manejo in situ.
Portanto, a conservação in situ refere-se ao trabalho realizado com espécies na natureza (em seus habitats), enquanto conservação ex situ refere-se ao inverso, ou seja, ao trabalho feito com espécies fora do ambiente natural.
Ambas estratégias de conservação são importantes para a biodiversidade, resultando na manutenção ou recuperação e proteção do ambiente e das espécies e, ainda, são complementares entre si: indivíduos de populações ex situ se soltos na natureza regularmente aumentam a intensidade da conservação in situ, assim como a pesquisa em populações em cativeiro fornece informações sobre a biologia básica das espécies e pode propor novas estratégias de proteção das populações in situ.
Você sabia que, de acordo com estudos, alimentar aves silvestres pode trazer sérios malefícios às mesmas??
Mas o que fazer para que seus visitantes não sejam prejudicados? Vem com a gente!
Maneiras de reduzir os danos
Tipo de comedouro:
Limpeza correta dos comedouros
Quando eu devo limpar?
Como eu devo limpar?
Como eu evito colisões? Caso a sua casa tenha portas ou grandes janelas de vidro, você tem algumas opções para proteger seus visitantes:
Como eu protejo os pássaros de predadores?